quinta-feira, 31 de maio de 2012




Dei uma parada , inclusive no meu crochê, por conta de problemas de saúde da minha sogra.  Hoje, inclusive ela está fazendo 90 anos, e a família vai se reunir sem muita alegria, porque todos sabemos que em breve ela não estará conosco. Minha cunhada Selma é quem está mais próxima dela, está tão estressada, que escapou por pouco de um derrame. Meu cunhado Eli, que mora em Corumbá, também está com problemas de saúde, com dificuldade de se locomover (ele tem obesidade mórbida, pesando atualmente cerca de 206 kg), ficou até com problema de pressão, e também não está legal; ele quer vir ver a mãe, mas não está tendo condições, então estão vendo se alguém pode trazê-lo. Minha cunhada Sônia, que mora em Brasília, e que esteve junto da minha sogra até poucos dias atrás, também se encontra com problemas de saúde, tendo ido embora e não tendo condição de retornar. Meu marido, que tem problema de visão e depende de mim para levar e trazer, para tudo, fica à beira de um ataque nervoso, de ver a situação e que não tem mais o que fazer... Tudo o que podia e pode ser feito, foi e está sendo feito... É a vida... Às vezes tudo melhora só em se aceitar o que tem que ser... Como se pode encarar com o que não se tem como, com o inevitável?  Então, o ambiente está assim, carregadíssimo...Para espairecer um pouco, resolvi postar apenas algumas fotos de alguns trabalhos que fiz, já há algum tempo. Não tem receita, nem gráfico, pois fiz de acordo com o tamanho exigido para caver em meu marido (que também é gordinho...).

sábado, 26 de maio de 2012

Olha eu aqui de novo!   É que consegui localizar mais um trabalho que fiz, mas este foi logo que comprei a revista, portanto, em 1976.  Estava empacotado em uma das muitas caixas que tenho, onde guardo minhas coisas que não estou usando no momento...



É um xale que fiz, baseada numa receita que saiu também na revista Manequim - Trabalhos, e que está apresentado como saída de banho... Se alguém se interessar, tem gráfico também...
Ufa! Pensei que não conseguiria voltar tão cedo aqui... Tenho visto tantos blogs de tanta gente expert em tricô, crochê e outras técnicas, que estava até de certo modo me sentindo constrangida, com a simplicidade do meu trabalho... Cheguei até pensar: "Que pretensão a minha..." Mas, como meu objetivo maior é relacionar-me com tantas que, como eu, tem vontade de realizar alguma coisa, e contribuir com algo, por mais simples que seja, aqui vou eu...
Eu sempre gostei de trabalhos manuais... E como eu sempre fui gordinha, era ( e ainda é), uma dificuldade de encontrar roupas do meu manequim... Então, eu unia o útil ao agradável, e fazia alguma coisinha para usar... E eu era frequentadora assídua da banca de revistas, sempre procurando adquirir alguma que me ensinasse as técnicas.  Aliás, eu aprendi a fazer segindo gráficos e receitas... Nunca ninguém teve muita paciência e vontade de me ensinar, não... Depois, ajudei ainda muita gente a desvendar receitas que não entendiam... Posso dizer que algumas das coisas que eu fazia, causava certa inveja em alguns...Por mais de 25 anos, devido ao meu trabalho secular, poucas oportunidades tive de criar alguma coisa... Mas agora, tenho todo o tempo do mundo!...
Há pouco terminei um casaqueto que confeccionei em crochê, feito de motivos que me inspirei numa publicação da Revista Manequim - Trabalhos, de 1976!!! Velhinha, hein?
Mas atualíssima!!! E, modéstia à parte, ficou bonito... Quem já viu, elogiou...


Eu também gostei, e por isso resolvi fazer outro, mas na cor preta... Ainda está meio crú...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Marinheira de primeira viagem, me sinto um pouco perdida com a novidade. Devo confessar que foi um ato de coragem da minha parte; sempre fui muito desconfiada e arredia com internet, computador...Mas, agora, aposentada, quero aumentar meus horizontes. Quero compensar o tempo que gastei apenas no trabalho, que me consumia de tal forma, me fazendo parecer relapsa, antisocial, desligada, alheia, desinteressada e desinteressante, egoísta, orgulhosa, e outros mais adjetivos e advérbios que nunca me fizeram sentir bem. É que minha função era realmente desgastante, necessitava de reserva e pouca exposiçao, o que muitas pessoas não entendiam e não entendem. Mas, graças a Deus, cumpri minha missão, meu dever, e agora quero olhar para o mundo com a atenção que lhe é devida. Eu sabia que o céu era azul, mas agora posso ver todas as suas tonalidades; contemplar, admirar, e agradecer a Deus pelo privilégio...
EU QUERO DESFRUTAR DAS BÊNÇÃOS DE DEUS EM MINHA VIDA!